O dia D e a hora H de Joaquim Luna na Petrobras

Por Robson Bonin
Fonte: Revista Veja
Formado por quatro integrantes — sendo dois nomes do Conselho de
Administração –, o comitê de elegibilidade da Petrobras começa nesta terça
a analisar o currículo do general Joaquim Luna.
O militar da reserva, que está no comando de Itaipu, foi indicado por
Bolsonaro para comandar a Petrobras após o presidente decidir interferir
na companhia para demitir o presidente da petroleira, Roberto Castello
Branco.
Nessa primeira fase, o comitê analisará o currículo de Luna e os critérios
legais para decidir se recomenda ou não o envio do nome para votação da
assembleia de acionistas.
Dois integrantes do Conselho de Administração da Petrobras, o advogado
tributarista Leonardo Antonelli, que representa os minoritários, e o oficial
da reserva da Marinha Ruy Flaks Schneider, pelo governo, terão a
responsabilidade de votar se aceitam ou não o nome de Luna. Se der
empate, o desempate, pelas regras da estatal, será de Antonelli.
A análise do comitê sobre o currículo de Luna prevê a própria sabatina do
indicado pelo presidente, que não é obrigatória. Se passar nessa primeira
fase, Luna terá o nome submetido à assembleia da estatal para figurar no
Conselho de Administração. Só depois, então, é que poderá ser votado para
comandar a Petrobras.